Confira 11 características que todo gestor de qualidade deve ter

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Atualizado em 24 de agosto de 2020

Um gestor de qualidade precisa atender aos requisitos básicos para conseguir ter uma liderança bem-sucedida, mas só isso não é suficiente. Além do mais, como o mercado e os consumidores mudam constantemente, essas exigências mudam junto disso e é preciso sempre se manter atualizado sobre as os requisitos necessários para ser um gestor de qualidade, além de oferecer diferenciais.

O mercado não é pouco exigente quando o assunto é habilidade profissional. Seja qual for a profissão, há requisitos específicos de qualidade para atender às constantes demandas e o profissional, se quiser manter-se ativo, deverá desenvolvê-las.

Nesse contexto, especialidades como a do gestor de qualidade acabam necessitando de certas características para atender àquilo que seu trabalho solicita. Principalmente, porque é uma profissão que está ligada diretamente com o produto final da empresa.

Entrando em contato com os seus diferentes setores, desde os responsáveis pela produção final até o alto escalão, ele precisa ser competente em sua função e ter certas capacidades específicas é fundamental.

Então, por se tratar de uma especialidade muito importante para a empresa, neste texto, nós vamos falar quais são as principais habilidades que um gestor de qualidade precisa ter. Entenda.

Qual é a importância do gestor de qualidade para uma empresa?

O gestor de qualidade ficará responsável por uma das etapas mais importantes para a produção de uma empresa – o estágio final. Ele será o encarregado de avaliar se aquilo que a companhia produziu atende aos padrões de qualidade e é um importante especialista para que o negócio tenha o que é preciso para competir com outras empresas do mercado.

Entre outras funções que um gestor de qualidade desempenha para uma empresa, ele também deverá ajudá-la a definir metas de aperfeiçoamento, principalmente no que está associado à fabricação e entrega de produtos ou serviços.

Outros pontos em que ele deverá auxiliá-la são: determinar padrões de qualidade, analisar testes e relatórios sobre o produto, dar suporte para a equipe de engenharia, estruturar as reclamações dos clientes, identificar os erros da produção, entre outros.

Sendo assim, vê-se a enorme importância que esse profissional tem para uma empresa, de modo que se faz necessário que ele tenha determinadas qualidades para exercer corretamente a sua função. A seguir, vamos conhecer 12 delas.

11 características que não podem faltar em um gestor de qualidade

1. Foco

O foco é uma qualidade essencial para qualquer gestor, especialmente na Era da Informação em que vivemos, que torna a concentração em algum assunto cada vez mais difícil. Assim, quem consegue driblar isso, já mostra um diferencial.

No caso do gestor de qualidade, essa habilidade será fundamental para que ele não deixe que distrações o impeçam de avaliar os produtos e o desempenho da empresa. Mais do que isso, ele deve ter foco para não se desviar das estratégias que já foram estabelecidas, principalmente, aquelas relacionadas à padronização das operações.

O foco também será importante para pesquisas e estudos com o objetivo de trazer melhorias à empresa, atividades como a aplicação de auditorias, avaliações de satisfação dos clientes, no parecer de instituições de qualidade e, também, para elaborar treinamentos de equipe.

2. Liderança

O gestor de qualidade é um profissional que está à frente do setor de produção. Ele estará constantemente entrando em contato com funcionários e precisará, em muitos momentos, dar orientações a respeito de suas ações.

Por isso, ter como qualidade a liderança será fundamental, inclusive, para resolver conflitos e fazê-los entender com clareza os pontos de vista. Em caso de conflitos, por exemplo, ele precisará ser capaz de direcioná-los para encontrar a melhor solução, coordenando os diferentes pontos de vista.

3. Comunicação interpessoal

Esse profissional não terá contato apenas com os funcionários responsáveis pela produção. Ele também terá que constantemente conversar com outros setores, interligando orientações, como, por exemplo, dialogar tanto com o departamento de produção e de entrega quanto com a administração, caso ocorra algum problema.

A habilidade de se comunicar com esses diferentes setores será fundamental para atingir os resultados almejados. Mais do que se comunicar, ele precisará ter condições para interpretar cada um, tendo boas habilidades tanto para reportar suas orientações quanto para ouvir o que eles têm a dizer.

4. Visão estratégica

A mente do gestor de qualidade deve ser treinada para analisar todos os processos da produção de maneira que seja possível desenvolver e padronizar estratégias para que as operações sejam executadas.

Ele terá que ser capaz de prever os resultados, não excluindo os possíveis contratempos que podem aparecer durante esse processo. Além disso, o gestor de qualidade tem de ter uma visão estratégica bem desenvolvida para separar o que, do que já foi definido, será realmente bom para o negócio.

Ou seja, deve ter um raciocínio sistemático para sempre avaliar todas as ações relacionadas à produção, questionando se não há formas melhores de execução ou se poderiam garantir bons resultados.

5. Maturidade

O gestor de qualidade lidará constantemente com diferentes situações. Muitas vezes, poderá estar exposto a conflitos e deve ter consciência suficiente para não levar isso para o lado pessoal.

A maturidade se faz necessária nesse caso para que ele busque os melhores resultados não só para o seu desempenho, como também para o da equipe e por fim da empresa. O seu compromisso é ser o mais profissional possível, lidando com as suas emoções e tendo estabilidade psicológica suficiente para atuar perante as adversidades que poderão aparecer.

Deve procurar a melhor solução, mesmo que, em certos casos, não seja a que ele concorda 100% e utilizar a sua sabedoria e experiência para trazer a solução.

6. Formação

Outro aspecto fundamental é a formação específica. Sabemos que o setor de qualidade pode ter diferentes tipos de profissionais, inclusive, médicos, engenheiros e até administradores. No entanto, isso não significa que ele não precise entender quais serão as ferramentas necessárias para executar as atividades que a empresa exige.

É importante que o gestor, seja qual for a sua formação, tenha cursos com foco na gestão de qualidade a fim de estar capacitado para lidar com os desafios que esse tipo de especialidade exige.

7. Inteligência emocional

A inteligência emocional, que se refere a capacidade de gerir as próprias emocionais para conseguir realizar um objetivo, sempre foi uma exigência em qualquer profissão. Porém, especial após o momento delicado da pandemia que o mundo teve que enfrentar, em que profissionais precisaram transformar sua casa em ambiente de trabalho, lidar diariamente com incertezas, realizar diversas adaptações no planejamento estratégico, financeiro etc. isso se tornou ainda mais importante.

Afinal de contas, ficou claro, especialmente para o mundo dos negócios, que crises sempre podem surgir, mas que se pode lidar com isso da forma mais inteligente possível, caso haja uma equipe preparada e com inteligência emocional o suficiente.

Além disso, essa qualidade se torna essencial também quando se trata de ouvir críticas, positivas ou negativas, da forma mais profissional possível, para que isso não infle o ego e nem se torne motivo de atritos entre os membros da equipe.

8. Capacidade analítica

A capacidade de analisar informações de diferentes origens para estabelecer estratégias mais acertadas e com menores riscos, o que otimiza o tempo da equipe empresarial, reduz custos e potencializa a produtividade do negócio.

Isso porque, a partir de uma maior análise fica mais fácil entender os maiores erros, acertos e caminhos que a empresa deve seguir. Assim, é possível mudar de comportamento, se necessário, para se ajustar as melhores estratégias.

Não é à toa que a análise de dados tem sido uma das funções mais procuradas nos últimos tempos e que é apontada, inclusive, como uma das responsáveis por mudar os rumos das eleições empresariais.

Isso ocorre porque, cada consumidor/eleitor ao utilizar a internet/mídias sociais, por exemplo, deixam rastros, chamados de dados, que servem para traçar um perfil comportamental. A partir disso, é possível entender mais sobre esse público e criar produtos, serviços e campanhas com maior precisão. Desse modo, uma marca pode atender aos padrões legais e satisfazer o cliente.

9. Senso crítico

Nem sempre o plano de ação de um negócio funciona como deveria. Nesse caso, é necessário estudar o que deu errado, desde a execução do plano, envolvimento e capacidade do time, adesão dos consumidores etc. Para isso, um gestor de qualidade deve saber questionar de forma racional, além de saber a importância e até mesmo como utilizar ferramentas capazes de entender o que pode ter ocorrido de errado.

Por exemplo, um gestor limitado ainda considera o uso de redes sociais de um negócio como algo pouco relevante e/ou um trabalho que não necessita de tanto conhecimento. Enquanto isso, um gestor de qualidade tem senso crítico suficiente para entender como utilizar as plataformas digitais pode ajudar no crescimento de um negócio e sabe analisar criticamente o desempenho desse trabalho.

10. Qualificação profissional

Se engana quem ainda cai no senso comum e considera que ter um diploma é simplesmente contar com um pedaço de papel, assim como ter experiência de trabalho é pouco relevante. Afinal de contas, graduações e cursos da área possibilitam um maior know how nas atividades profissionais, ajuda a criar uma rede de contatos — como professores e colegas de turma — que ajuda no surgimento de parceiras, com concorrentes ou não, etc.

A qualificação profissional, seja por meio de diplomas ou experiências na área, também ajuda os gestores a se afastarem de ideias prontas como a de que ‘’todo concorrente pode roubar o seu lugar’’, por exemplo, e possa ter uma visão mais atualizada e diferenciada sobre isso.

O caso da plataforma de streaming, Netflix, já mostrou algumas vezes que entende bem de marketing de conteúdo e que muitas vezes, vale muito mais construir um relacionamento com os concorrentes, com os seguidores, se engajar em uma causa e gerar buzz nas redes sociais — aumentar a divulgação de uma ação.

11. Conhecimento técnico

Se você acompanhou o nosso artigo até aqui, percebeu que quanto mais conhecimento técnico, mais desenvolvido e preparado para gerir um negócio o gestor está. Isso inclui saber realizar pesquisa de mercado — no caso de análise de dados dos clientes – ter facilidade com matemática, interpretação de dados, boa comunicação etc.

Quanto mais profundo for esse conhecimento, mais fácil se torna a aplicação de novos conceitos, metodologias e planos para atualização e otimização de uma corporação, de modo que ela se diferencie e preencha lacunas não preenchidas pela concorrência.

Afinal de contas, um gestor de qualidade sabe que lida com consumidores em constante evolução, e que o 5.0 é cada vez mais exigência e consciente de seus direitos e importância para a imagem positiva/negativa de um negócio. Assim, não se pode parar de pensar em métodos para satisfazê-los.

Então, ao procurar potencializar as suas competências, não esqueça de considerar os itens abaixo:

  • cursos com reconhecimento nacional de gestão e que ofereçam capacitação EAD, presencial e in company;
  • workshops que ofereçam soluções customizadas para a necessidade específica da sua organização;
  • eventos que ensinem a fazer benchmarking e networking com grandes empresas em um só lugar;
  • mentorias para implementação de melhorias para o incremento do desempenho da sua organização;
  • diagnóstico da gestão por meio de Autoavaliação assistida modular e a Certificação Empresarial;
  • loja on-line com conteúdos relevantes à sua disposição de forma prática, segura e rápida.

Podemos notar, ao longo deste texto, como ser gestor de qualidade exige habilidades específicas do profissional, principalmente, no trato com outras pessoas.

Mais do que analisar o que está sendo produzido pela empresa, ele terá que ter liderança para orientar e capacidade de comunicação para interligar as exigências de diferentes setores, além de maturidade para não levar para o lado pessoal qualquer tipo de conflito que tenha a ver com sua função. Esse e outros conhecimentos, como os mencionados no artigo, um gestor de qualidade pode e deve potencializar por meio de cursos reconhecidos quando o assunto é excelência da gestão.

E aí? Gostou do nosso texto sobre o gestor de qualidade? Aproveite a visita em nosso blog para conferir mais sobre como ser um profissional de qualidade e aprofunde seu conhecimento no assunto!

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